Câmeras espalhadas pelo condomínio costumam ser das primeiras providências tomadas para garantir a segurança do prédio, porém o sistema pode não ser o suficiente. Se mal projetado e com material de baixa confiança, o circuito de segurança pode ser burlado e pegar desprevenidos porteiro e moradores.
Minicâmeras com baixa resolução na área externa do prédio podem servir de intimidação, mas não ajudam na hora de reconhecer um morador ou um ladrão. No entanto, modelos de pequeno porte e com resolução de 420 linhas podem ser usados sem problemas no “hall” do elevador ou em áreas internas do condomínio.
Para as entradas e regiões fronteiriças do terreno, o melhor são câmeras profissionais. Nesse caso, é importante que a câmera tenha boa compensação de luz, assim poderá ter imagens nítidas mesmo quando os faróis de carros estiverem direcionados para a lente.
Outro erro comum é o uso de apenas um computador, instalado na portaria, para comandar o sistema. O problema é que os ladrões podem, no dia do assalto, levar o computador e, com ele, as gravações de vídeo.
Antes de fazer o orçamento para turbinar a segurança do condomínio, o primeiro passo é procurar um profissional para realizar a análise de risco. Será o consultor de segurança o responsável por determinar as vulnerabilidades do condomínio e, dentro de um borderô predeterminado pelo síndico, criar um projeto de segurança.
Projeto feito, é hora de garimpar orçamentos, sempre lembrando que há de se comparar equipamentos e instalações de qualidades semelhantes. Baterias extras e fonte única de eletricidade com “nobreak” para todas as câmeras são necessárias para que o circuito continue trabalhando mesmo em caso de falta de energia elétrica.
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